Vai aqui uma tentativa de peoma cubista que fiz para a aula de portugues da faculdade! enjoy!
Cidade Miscelânea
Passa o trem da meia-raça,
Quanta gente, quanta praça.
Olhos puxados, escuros e claros,
Quanta gente, quantos traços.
Passa o sambista japonês,
Furtivo com o olho de gato.
Passa o samurai mulato,
Equilibrista do sorriso cortês.
E quem disse que gingado brasiliense
Não é do chinês descendente?
Qual a graça na ponte da china?
Ela nem mescla destinos e sinas.
Cidade de rostos mil.
Ilumina, cativa, e tropeça.
Lá se vai mais um palhaço
Preparando mais uma peça.
Lanternas vermelhas e brancas,
Ludibriem a noite.
Vai, Cidade miscelânea!
Vive e foge do cruel açoite:
O concreto.
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Muito bem feito seu poema, parabéns...
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