segunda-feira, 22 de junho de 2009

Tic Tac

Tentativa de poema pra um amigo querido e pra um personagem da litaratura brasileira.


Tic tac... Tic tac... Tic Tac
E lá se foi o trem desavisado.
Tic tac... Tic tac... Tic Tac
Lá se vai mais um destino.
Tic tac... Tic tac... Tic Tac
E parece que o desencontro
É vítima do desatino....
Ou seria o contrário?
E ninguém entende os esqueletos de meu armário.

Tic tac... Tic tac... Tic Tac
Não há o que fazer,
Perdemos mais um.
Tic tac... Tic tac... Tic Tac
E tudo que lhes resta
É a lua em comum.

O cupido já foi dormir,
O destino está brincando de esconder,
A sina não faz questão de agir
E, quem diria? O amor nao vai vencer!

Tic...TAC!
Acabou-se.
Acabou-se o tempo,
Acabou-se a vida,
E tudo que restou
Foi a ferida.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Poesia Cubista

Vai aqui uma tentativa de peoma cubista que fiz para a aula de portugues da faculdade! enjoy!

Cidade Miscelânea

Passa o trem da meia-raça,
Quanta gente, quanta praça.
Olhos puxados, escuros e claros,
Quanta gente, quantos traços.

Passa o sambista japonês,
Furtivo com o olho de gato.
Passa o samurai mulato,
Equilibrista do sorriso cortês.

E quem disse que gingado brasiliense
Não é do chinês descendente?
Qual a graça na ponte da china?
Ela nem mescla destinos e sinas.

Cidade de rostos mil.
Ilumina, cativa, e tropeça.
Lá se vai mais um palhaço
Preparando mais uma peça.

Lanternas vermelhas e brancas,
Ludibriem a noite.
Vai, Cidade miscelânea!
Vive e foge do cruel açoite:
O concreto.